Não sou "politicamente correta", OK?

Da Política ao Prato-feito, vou vivendo cada dia como se fosse o último. E gostando do que faço.

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domingo, 7 de janeiro de 2018

FAKE NEWS TEM SEU QG NA MACEDÔNIA E VIROU UM GRANDE NEGÓCIO



Na redação de uma pequena rádio de Veles, no interior da Macedônia, um jovem de 19 anos olha para a câmera e dispara, em inglês: “É claro que eu ganhei dinheiro publicando notícias falsas, mas o Google ganhou mais”. Em seguida, acrescenta: “a internet é um lugar livre. A mentira sempre existiu. São os leitores que precisam ficar atentos. Checar aquilo que leem. O avanço (das notícias falsas) é culpa deles”.

O jovem identifica-se apenas como Christian e foi entrevistado pela equipe do programa “Que Mundo é Esse?”, da GloboNews, para o documentário “Fake News – Baseado em fatos reais”.

Christian – sozinho – embolsava uma média de 20 mil euros por mês durante a campanha eleitoral dos Estados Unidos.





A boataria e a fofoca sempre foram comuns entre a população em geral, mas foram turbinadas com as redes sociais. As pessoas tendem a compartilhar links que dizem o que elas pensam ou o que gostariam de ver nos noticiários, sem checar, sem pelo menos jogar no Google para ver se acham mais de uma fonte, por exemplo. Tem uma questão patológica, acelerada pela internet: as pessoas não checam as supostas informações que recebem.

 O casal de fotógrafos Luiz Áureo de Paula e Pamela Martins foi espancado em Araruama, no Rio de Janeiro, após um boato de que eles estariam sequestrando crianças viralizar no WhatsApp. 


O texto incluía fotos dos dois e do veículo deles, inclusive com a placa de identificação do carro. 

Em maio de 2014, Fabiane Maria de Jesus foi morta em um linchamento no Guarujá, litoral paulista. Ela também vítima de um boato, que dizia que ela sequestrava crianças e fazia rituais de magia negra. 

 Face Book, YouTube e WhatsApp são os grandes responsáveis pela disseminação de boatos, mentiras e notícias falsas.

Alguns exemplos de Fake News que circulam no Face Book: 







Não perceber o absurdo por trás dessas notícias, e compartilhá-las, é ser desprovido de senso crítico e leviano, para dizer o mínimo. 

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