Não sou "politicamente correta", OK?

Da Política ao Prato-feito, vou vivendo cada dia como se fosse o último. E gostando do que faço.

Nem só de Sexo vive a Humanidade, mas de toda a Risada que consiga dar. E de toda a Reflexão que consiga provocar.



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

LUIZ FELIPE PONDÉ e "A FILOSOFIA DA ADÚLTERA"






De tanto assistir as palestras de Pondé, de tanto ler seus textos e livros, acabei por decifrá-lo — um ser midiático que se contradiz quando critica a Vaidade. 



Luiz Felipe Pondé é a encarnação da mais explícita vaidade. Ser polêmico, ou causar, é sua intenção. Afinal, a polêmica atrai público. É aquilo: falem mal, mas falem de mim. Isto não teria a mínima importância se ele, o filósofo das multidões, não tivesse “metido o pau” na tão comum Vaidade. 



Todos somos vaidosos. Quando não no aspecto físico, pelo menos sob o ponto de vista intelectual, afinal “saber é poder”, atrai a massa que admira um discurso que não entende a fundo. E Pondé sabe disto, por isto está sempre, e somente, tangenciando suas teses. 

Cheguei a uma conclusão: Luiz Felipe Pondé é um personagem de si mesmo. E está na moda e na mídia, pois esta sabe o que é vendável. 

Gostei de Pondé quando li seu livro “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”. De lá pra cá passei a segui-lo, mas aos poucos fui vendo suas contradições e “saídas pela tangente”: cada vez que é interpelado sobre algo que escreveu e não pegou bem, sai com a ultra repetida frase: “Não foi bem isso que eu quis dizer” e remenda com argumentos pueris. 

Mas passemos ao que interessa: seu livro "A filosofia da adúltera: Ensaios selvagens". Título chamativo que despertou minha atenção, pois gosto do que é selvagem. Baixei da internet, em PDF, e li num fôlego só, sempre esperando que o próximo capítulo tivesse algo de surpreendente, algo que lembrasse a “devassidão” de uma adúltera ou os tais ensaios selvagens. Nada. Pondé se limitou a análises políticas com algumas citações filosóficas da obra rodrigueana. Literalmente ele grudou em Nelson Rodrigues, afinal o dramaturgo falecido tem ressuscitado nos meios acadêmicos depois de anos no ostracismo. Está na moda. 

Ambos, Pondé e Nelson, têm algo em comum: são moralistas e não se decidem sobre o que é o amor. Ora chamam de amor o sexo, ora não se decidem se a “mulher fácil” é aquela que dá pra todo o mundo apenas por esporte ou se é aquela que se apaixona a toda hora por um homem diferente e o leva pra cama. 

 Pondé não se afastou um milímetro da confusão criada por Nelson, muito menos a esclareceu ou fez juízo de valor, limitou-se a citar. Aliás, Rodrigues tinha obsessão por incestos, estupros, famílias disfuncionais, homossexualidade não declarada, assassinatos passionais... Mas dizia que isto é a vida como ela é. E Pondé acha o quê dessas perversões tidas como corriqueiras nos ambientes familiares? Não emitiu opinião, pois a posição do filósofo é "em cima do muro". Me pergunto: toda vida é assim, só há essa vida, que vida é essa? Na cabeça de Nelson Rodrigues só esse tipo de vida existe. Chamavam-no O Anjo Pornográfico, mas não era anjo e nem mesmo, pornográfico, era um obsessivo pessimista.

Dizia que denunciava a classe média, mas ele projetava seus estereótipos em quem nunca conheceu. Escrevia sobre, mas não recriminava ou aprovava, e se detinha em personagens sórdidos: um moralista forjado nas sacristias. 

Quanto ao livro "A filosofia da adúltera: Ensaios selvagens", Pondé realmente nada acrescenta ou analisa, nada conclui. A adúltera não mostra nenhuma filosofia e, de selvagem, só existe o título. 


PAPER CLAY, O QUE É e O QUE SE PODE FAZER ou ESCULPIR COM ELA



Cadeira - em uso



"Paper clay" é qualquer tipo de massa cerâmica acrescentada de celulose. 

Grés, terracota, porcelana ou outros tipos de massas cerâmicas podem se tornar paper clay. 

A mistura de celulose na massa cerâmica garante resistência e mais plasticidade à peça enquanto trabalhamos e ela ainda está úmida ou em ponto de couro. 

Garante também uma secagem mais uniforme. 




 A Esfinge começou a ser usada na Grécia antiga, como imagem de Poder.

Édipo Rei, de Sófocles, pergunta a todos que passam qual é o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o Enigma da Esfinge: decifra-me ou devoro-te.


 Não importa se o trabalho é delicado e fino ou se é uma escultura de grandes proporções, com o paper clay podemos trabalhar com diferentes espessuras. o risco de trincas na secagem é zero, e explosões no forno é muito menor.

O uso de resina impermeabiliza e dá vida útil quase infinita às peças. 

A modelagem em argila com celulose depende da intenção de quem trabalha com ela. Foge do simples artesanato e cria verdadeiras obras de Arte.