Não sou "politicamente correta", OK?

Da Política ao Prato-feito, vou vivendo cada dia como se fosse o último. E gostando do que faço.

Nem só de Sexo vive a Humanidade, mas de toda a Risada que consiga dar. E de toda a Reflexão que consiga provocar.



quarta-feira, 31 de agosto de 2016

"FACINHAS" E A INCRÍVEL CULTURA DO ESTUPRO





As feministas fazem terrorismo psicológico e taxam todos os homens de estupradores, jogando homens contra mulheres, e vice-versa - é tradicional guerra esquerdista entre gêneros. A que interessa? Ao esfacelamento da sociedade, uma tática preconizada por Gramsci, um teórico do Marxismo Cultural. E os esquerdistas estão investindo pesadamente nessa aberração. E as feministas, ou melhor, feminazes, são as idiotas úteis, ou ressentidas frustradas, que tomam as ruas para botar em prática a nova seita denominada Cultura do Estupro. Para tanto precisam e incentivam o aparecimento e difusão das chamadas "facinhas".

As “facinhas” estão por toda parte e não perdem uma oportunidade para seduzir os homens. Não usam apenas roupas provocativas, suas atitudes também são um apelo nada velado: “Me coma, pelo amor de Deus!” Assim, fazem caras e bocas e poses que envergonhariam uma cortesã. Conheço algumas, já numa idade pra lá de madura, que não podem ver um homem se aproximar que logo reviram os olhos, empinam os peitos e dão gritinhos com o intuito de chamar a atenção do sujeito. E se ele nem olha, se desesperam e atacam o coitado. Não estou exagerando, elas atacam mesmo, abraçando-os pelo pescoço e, muitas vezes, chamando-os pra sair. 

 É, as “facinhas” não aguentam ser ignoradas. Dão chiliques, ficam revoltadas e correm, literalmente, atrás do sujeito se esse resolve abandonar o ambiente. Algumas enchem a cara e, aí, perdem o pouco da compostura que ainda deveria lhes restar. 

Algumas saem à caça, sem medo de nada. E vão parar em ambientes pra lá de suspeitos. Bailes funk são o ideal, pois ali ninguém tem nome, idade ou identidade, e todo o mundo pega todo o mundo e ninguém é de ninguém. Como o álcool e as drogas rolam soltos, os instintos comandam o espetáculo. A razão não existe, pois cérebro é um detalhe adormecido. 

Baile funk: a legalização da promiscuidade


A iniciação à sexualidade desenfreada acontece muito cedo. Meninas ainda nem entradas na adolescência já se preocupam em parecer putas. Ou “facinhas”. E as mães não estão nem aí ou são coniventes, pois elas mesmas também têm o mesmo estilo. É uma esbórnia. Há poucos dias o jornalista Alexandre Garcia, numa entrevista, declarou que ficou agradavelmente surpreso ao chegar à Espanha e ver crianças vestidas de crianças. Pra quem não é um completo obtuso, essa declaração diz muito. 
  
A infância destruída pela sexualização precoce.


As feministas pós modernas gritam aos quatro ventos que a mulher tem que ser respeitada, não importando como se vista ou o que faça. E condenam os homens, chamando-os de machistas, misóginos e estupradores em potencial. Argumentam que corpo de mulher não é objeto para o prazer masculino. Ah, não? Então me expliquem, essas tresloucadas, por que as “facinhas” fazem questão de chamar a atenção dos machos, utilizando pra isso, atitudes e roupas pra lá de apelativas? Decotes que descem até o umbigo, shorts e blusas num número muito menor do que seria para seu biótipo? Não, feminazes, essas mulheres são, e querem ser, carne em exibição, e assim desejam ser olhadas. 

Mas há Homens e homens, felizmente, embora todos fiquem motivados sexualmente com o corpo feminino. Todos se sentem provocados, pois a testosterona é impositiva. Menos os gays, lógico. Acontece que os machos equilibrados não saem atacando nem estuprando por aí. Podem até ceder às investidas das “facinhas”, mas comem e vão embora como quem vai a uma churrascaria. 

 Acontece que há muitos homens desequilibrados na sociedade. São pervertidos, inseguros, sem auto estima que necessitam se sentir com poder. Diante de tanto apelo ao sexo, diante de tanta provocação nas ruas, nas Redes Sociais e mídia, os pervertidos atacam e estupram qualquer mulher que consigam. Mas esses lunáticos são a minoria absoluta, felizmente. 

Antes que alguma feminaze ou esquerdista de plantão queira me taxar de machista ou adepta da moralidade cristã, vou avisar: não tenho religião, sou ateia, não sou santa e gosto muito de homens. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

E SE VAN GOGH VIAJASSE NO TEMPO E PUDESSE VER SUA PRÓPRIA EXPOSIÇÃO?

KURT COBAIN: MONTAGE OF HECK




Ninguém discute a importância do Nirvana, o talento de Kurt Cobain, a grande perda que foi seu suicídio. “Montage of Heck” mostra isso. 

Dirigido por Brett Morgen em parceria com a “HBO Documentaries” e com a Universal Studios, temos o documentário que é o retrato definitivo de Kurt Cobain. “Cobain: Montage of Heck” é o nome de uma montagem que Kurt fez, usando um gravador. Mostrar a trajetória de uma criança que nasceu e passou a adolescência em Aberdeen, Seattle, até o surgimento e sucesso do “Nirvana” e sua esperada e conhecida ruína. “Montage of Heck” estreou no Sundance Festival desse ano – 2015. 

O documentário, extremamente íntimo, contou com relatos da família de Kurt, se é que a isso se possa dar o nome de família. Além das entrevistas com Chris Novoselic (baixista do Nirvana e amigo de Kurt), há também entrevistas com a mãe, o pai, a madrasta e a irmã de do astro. Também colaborou na produção a filha de Kurt Frances Cobain e sua mulher, Courtney Love .Todas as entrevistas com os familiares, com Chris e com outros amigos de Kurt são tocantes e reveladoras no que diz respeito à sua personalidade. 

A compreensão do porque da identificação de toda uma geração com Kurt, com o Nirvana e suas músicas, se torna clara: o pessimismo, a não realização individual e a carência por ter sido rejeitada quando ainda era criança. Pais e mães responsáveis pela formação de uma juventude totalmente destruída leva à pergunta: “Por que muitas pessoas põem filhos no mundo se não sabem amá-los?” 


“Montage of Heck” mostra fotos, rascunhos, vídeos e gravações de áudio de Kurt Cobain. O vocalista era extremamente autodestrutivo, suas músicas refletiam claramente a personalidade de revolta e sofrimento por ter sido sempre um rejeitado. Desde cedo entrou para o mundo das drogas, e a heroína era sua companheira constante. Isto agregava uma legião de fãs que tinham os mesmos problemas: a falta de uma família emocionalmente bem estruturada. 

Casou-se com Courtney Love, uma pessoa problemática, ambiciosa e também usuária compulsiva de drogas pesadas. Mesmo quando estava grávida de Frances, Courtney continuou a usar heroína, notando-se aí a formação de outra família disfuncional. Qual seria o final dessa história de miséria moral? A tragédia anunciada de um suicida. Kurt tentou se matar várias vezes ao longo de sua curta vida. Por fim, em abril de 1994, usando um rifle, estourou a própria cabeça. Estava com 27 anos. 

Para assistir "Montage of Heck" baixar o vídeo legendado, sem vírus, no link:   Montage of Heck 

 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

FANTASIA ou A FESTA NO CÉU





Acrílico sobre tela. 80 x 60 cm


A Pintura Metafísica fez nascer o Surrealismo, e o nome desse segundo movimento foi dado pelo poeta francês Apollinaire, inspirado, entre outros trabalhos, no de Marc Chagall. 

 Chagall

O termo "metafísica" vem da palavra grega para "além das coisas reais". 

O artista metafísico e surrealista é um romântico, acima de tudo. Ou um sonhador, se é que as duas coisas não são uma só. Suas visões líricas são tomadas por traços improváveis e anti realistas, cheios, porém, de simbolismos. Todo este onirismo abriu frestas à estética surrealista. 

Dali

O surrealismo não tem o menor compromisso com a realidade. Daí a criação de obras que flertam com o absurdo, onde tudo é permitido. 

 Miró

Num céu, ou paraíso metafísico, se for ditado por clérigos, não existem galinhas ou outros animais, o que o torna enjoativo em si mesmo. Anjos eunucos tocadores de harpa não são nada interessantes aos sentidos humanos. E freiras carrancudas e islâmicos explodidos, menos ainda. Por isso posso criar um "paraíso" à imagem e semelhança de qualquer mortal mentalmente saudável. E que seja alegre o quanto eu quiser. 
Posso até colocar anjos e trombetas, mas apenas para não perder o foco que os metafísicos entendem. 

Uma mulher verde!? Exclamaria alguém que não consegue imaginar outra anatomia que não a real. Essa observação foi feita em uma das primeiras exposições dos trabalhos de Picasso, por uma visitante desavisada, sem se dar conta de que o autor estava próximo. A resposta foi imediata: “Isso não é uma mulher, é uma pintura.” 

A liberdade e espontaneidade é que dá vida ao impulso criativo, desde o final do século XIX. 


NINA SIMONE ou A GENIALIDADE NA FRONTEIRA DOS TRANSTORNOS MENTAIS




Nina Simone (1933 – 2003) foi uma pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis norte-americanos. 

Simone foi, literalmente, a voz do movimento negro americano pelos direitos civis, nas reuniões e nos encontros, era sua música a responsável por acalmar os corações dos que tudo perdiam naquela lógica violenta e separatista intensificadas nas décadas de 50 e 60.






Nina sempre sonhou em ser a primeira pianista clássica negra, mas fora reprovada na universidade, mesmo sabendo ter realizado um bom teste. Tal fato desencadeou uma mudança de planos e ela foi ganhar a vida cantando blues em barzinhos e, quanto mais crescia seu ativismo pelo movimento anti segregação, mas eram lhe fechadas as portas, as rádios, os palcos. 

Depois de ter vivido altos e baixos e ter aberto seu coração e sua genialidade para o mundo, Nina declarou em uma entrevista para uma rádio europeia: "Se eu fosse uma pianista clássica eu teria sofrido menos". Pouco antes de morrer Nina recebeu uma carta de pedido de desculpas da Universidade de Música Curtis por sua reprovação no teste. 

Simone tinha a reputação de ser volátil. Era enérgica, acreditava em violência e tinha uma postura arrogante. Só aceitava ser chamada de Dra. Nina Simone. Em 1985, disparou uma arma contra um executivo a quem ela acusou de roubar royalties. Simone disse que “tentou matá-lo”, mas “errou o alvo”. 

Em 1995, atirou e feriu o filho de um vizinho com uma pistola pneumática, alegando que a risada do garoto atrapalhava sua concentração. De acordo com um biógrafo, Simone tomava medicação controlada desde meados da década de 1960, e tinha sido diagnosticada como bipolar. Mas isto só foi divulgado após sua morte. 

É o preço da genialidade.


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O FORTE E O FRACO EM NIETZSCHE


 
Nietzsché






Trecho da aula de Ética, ministrada pelo excelente Prof.Dr. Clóvis de Barros Filho, filósofo e docente da USP. 
Sua didática é um show. Não é politicamente correto nem previsível. Por isto faz tanto sucesso e é convidado para palestras em outras universidades e grêmios ou empresas. 

 "O vento venta. A maré mareia. O sapo sapeia. E eu dou aula."

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

DRUMMOND, MINHA HOMENAGEM E ADMIRAÇÃO





Acrílico sobre tela. 
Dimensões do original: 60 x 80 cm 



Carlos Drummond de Andrade: mineiro de Itabira, poeta maior do Modernismo, funcionário público por descuido, casado com Dolores Dutra de Morais, não resistiu aos encantos de Lygia Fernandes, bela e culta, e a amou, secretamente, até morrer, em 17 de agosto de 1987. E foi plenamente correspondido. 

Sua filha Maria Julieta, filha única e sua grande paixão, Maria Julieta seria sua eterna musa, "um verso meu, iluminando o meu nada", diria no poema “A mesa”. A cumplicidade entre os dois existia no mais singelo olhar e também na vocação. 

Ele disse, sobre si, no poema “As Sete Faces”: 

"Quando nasci, um anjo torto 
desses que vivem na sombra disse: 
Vai, Carlos! ser gauche na vida."

Em 1987, no dia 5 de agosto, morre Maria Julieta, mulher que ele mais amou: sua filha, amiga e confidente. Desolado, Drummond pede a sua cardiologista que lhe receite um “infarto fulminante”. 

Apenas doze dias depois, a 17 de agosto de 1987, Drummond morre numa clínica em Botafogo, no Rio de Janeiro, de mãos dadas com Lygia Fernandes, sua namorada com quem manteve um romance paralelo ao casamento, e que durou 35 anos. Era um amor secreto, mas nem tanto. Lygia contaria a um jornalista que “a paixão foi fulminante”. 

Carlos era um apaixonado. Não foi a toa que morreu do coração.

E recitando um de seus poemas,
dos que mais gosto: "Quadrilha"






sexta-feira, 5 de agosto de 2016

3D ANIMATION OF VINCENT VAN GOGH PAINTINGS (by Luca Agnani Studio)





A animação de obras de Van Gogh é coisa de grande artista como Luca Agnani. 

A Arte sempre nos surpreende. Se assim não for, não é Arte.