Não sou "politicamente correta", OK?

Da Política ao Prato-feito, vou vivendo cada dia como se fosse o último. E gostando do que faço.

Nem só de Sexo vive a Humanidade, mas de toda a Risada que consiga dar. E de toda a Reflexão que consiga provocar.



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

FESTA DE CULTO AO PÊNIS, NO JAPÃO - KANAMARA MATSURI






Como forma de celebrar o sexo de forma natural, o “Festival do Pênis de Metal” - Kanamara Matsuri - foi criado no Japão no século XVII. Anualmente, em todo primeiro domingo de abril a população se reúne em Kawasaki para festejar o sexo usando uma lenda local como motivo. A festa é sagrada para os xintoístas que reverenciam o órgão sexual masculino como símbolo de fertilidade e saúde.

Segundo a lenda, uma jovem era amaldiçoada por demônios e não conseguia se casar. Em todas as noites de núpcias, esses demônios se manifestavam em sua vagina, castrando seus parceiros. Já atormentada pela maldição, a noiva procura a ajuda de um monge que cria para ela um pênis de ferro. Ao utilizá-lo na hora H, o pênis de ferro quebrou os dentes do demônio libertando a jovem. 

Foi assim que o falo se tornou algo tão sagrado para os japoneses. 

Por volta de 1600 a 1870, prostitutas viajavam até a cidade sede do festival para pedir proteção contra doenças venéreas, e até hoje, muitas mulheres carregam esculturas de todas as cores, formatos e materiais até o santuário sagrado do pênis para rezar por saúde e fertilidade. 

Na festa, que deve irritar tremendamente as feministas pós-modernas, há pênis de todas as cores, tamanhos e feitios. Há de chaveiros a pirulitos, de esculturas a narizes de borracha. 

A fase fálica da humanidade nunca deixou de existir, desde o tempo das cavernas. E por quê? Porque ele é poderoso, sim: virilidade, força, poder, o pênis é a arma mais desejada do planeta. E, vamos combinar, é bonito quando ereto. Não todos, pois a proporção entre glande e corpo é fundamental. Ela tem que ser robusta, mas isto é outro assunto.








Todo mundo quer um pênis pra chamar de seu. O mais amado é o próprio, mas o pênis alheio também desperta, no mínimo, a curiosidade. É da humanidade a fascinação pelo membro masculino. Embora as feministas tentem, desesperadamente, tirar-lhe o poder, o mundo é falocêntrico. E isto não é sem motivo.