Não sou "politicamente correta", OK?

Da Política ao Prato-feito, vou vivendo cada dia como se fosse o último. E gostando do que faço.

Nem só de Sexo vive a Humanidade, mas de toda a Risada que consiga dar. E de toda a Reflexão que consiga provocar.



sexta-feira, 15 de julho de 2016

ZELDA FITZGERAL, A MULHER DE SCOTT




Zelda Fitzgerald, a linda e tresloucada mulher de Scott, o grande escritor dos anos que foram denominados por Gertrude Stein como  Geração Perdida. Anos 20. 


Retrato de Gertrude Stein - Picasso


Ambos geniais, alcoólatras, ricos, belos e autodestrutivos. Foram felizes a seu modo, infelizes na paixão obsessiva que nutriam um pelo outro, mas que os destruiu.



Scott, autor de "O Grande Gatsby", sucesso mundial que o consagrou e é um dos grandes clássicos da literatura mundial. Neste romance, Fitzgerald mostra que apesar de enaltecer o glamour e a opulência, demonstra claramente sua profunda solidão quando remete ao personagem principal o que, afinal, ele mesmo sentia: "É, eu gosto de festas grandes. Elas são tão íntimas! Nas pequenas reuniões não há isolamento algum".

Zelda, era fulgurante e fascinava os homens, mas passava do desespero à euforia, tendo tentado o suicídio. Se embriagava constantemente com absinto, e acabou internada em Sanatório para doentes mentais, onde morreu em um incêndio.

Deixou obras de arte e um livro - Essa Valsa é Minha - publicado em 1932 - uma biografia do casal, apesar de citá-lo com outros nomes. 

Scott ficou furioso por ela ter usado material a respeito de sua vida juntos. Morreu anos depois, em função do alcoolismo.

Zelda demorou para ser reconhecida, pois era ofuscada pelo marido autoritário e ciumento, mas agora sabe-se de seu valor como artista e mulher além de seu tempo





Ambos são retratados de maneira exemplar no excelente filme "Meia Noite em Paris", de Woody Allen.