Zelda Fitzgerald, a linda e tresloucada mulher de Scott, o grande escritor dos anos que foram denominados por Gertrude Stein como Geração Perdida. Anos 20.
Retrato de Gertrude Stein - Picasso
Ambos geniais, alcoólatras, ricos, belos e autodestrutivos. Foram felizes a seu modo, infelizes na paixão obsessiva que nutriam um pelo outro, mas que os destruiu.
Scott, autor de "O Grande Gatsby", sucesso mundial que o consagrou e é um dos grandes clássicos da literatura mundial. Neste romance, Fitzgerald mostra que apesar de enaltecer o glamour e a opulência, demonstra claramente sua profunda solidão quando remete ao personagem principal o que, afinal, ele mesmo sentia: "É, eu gosto de festas grandes. Elas são tão íntimas! Nas pequenas reuniões não há isolamento algum".
Zelda, era fulgurante e fascinava os homens, mas passava do desespero à euforia, tendo tentado o suicídio. Se embriagava constantemente com absinto, e acabou internada em Sanatório para doentes mentais, onde morreu em um incêndio.
Scott ficou furioso por ela ter usado material a respeito de sua vida juntos. Morreu anos depois, em função do alcoolismo.
Zelda demorou para ser reconhecida, pois era ofuscada pelo marido autoritário e ciumento, mas agora sabe-se de seu valor como artista e mulher além de seu tempo.
Ambos são retratados de maneira exemplar no excelente filme "Meia Noite em Paris", de Woody Allen.